Nas décadas de 1960 e 1970, o Brasil vivia um momento de grande efervescência no setor automobilístico.
Empresas buscavam se consolidar, e projetos inovadores não faltavam.
Os salões de automóveis eram eventos muito aguardados, atraindo multidões curiosas por novidades e protótipos que mostrassem o potencial da indústria nacional.
Foi nesse cenário que, no III Salão do Automóvel de 1964, em São Paulo, o Willys Capeta fez sua estreia.
O projeto foi idealizado por Rigoberto Soler, um engenheiro nascido na Espanha e naturalizado brasileiro.
Soler, que também era professor da FEI (Faculdade de Engenharia Industrial), já havia se destacado com outros projetos como o FEI-X3 e o Brasinca 4200 GT.
No entanto, assim como muitos outros protótipos da época, o Capeta não passou do estágio de protótipo, com apenas um exemplar fabricado.
Se você tiver a oportunidade de visitar o Museu Nacional do Automóvel, não deixe de conferir o Capeta de perto.
Ele não é apenas um carro; é um pedaço da história brasileira, guardado com o cuidado que merece.