Quando você pensa na Volkswagen, provavelmente imagina carros como o Golf, o Polo, o Passat ou os SUVs Tiguan e T-Cross.
Modelos confiáveis, familiares, eficientes e, de certa forma, conservadores. A marca alemã construiu sua reputação entregando veículos equilibrados, seguros e com apelo de massa.
Mas, em certos momentos da história, a VW deixou essa postura sóbria de lado e resolveu se soltar.
Houve épocas em que os engenheiros da marca tiveram carta branca para criar projetos insanos, experimentando ideias que pareciam saídas de um sonho — ou de um surto de genialidade.
E, em 2007, durante o Wörthersee GTI Treffen na Áustria, a Volkswagen decidiu mostrar ao mundo um dos conceitos mais malucos que já construiu: o Volkswagen Golf GTI W12 650.
Sim, você leu certo: um Golf com motor W12 biturbo de 6 litros, emprestado diretamente do Bentley Continental GT, e colocado bem no meio do carro, no lugar do banco traseiro.
Um hot hatch transformado em supercarro e que desapareceu logo depois, como se fosse apenas um delírio coletivo de engenheiros apaixonados por velocidade.
O Volkswagen Golf GTI W12 650 não foi apenas um carro-conceito.
Ele foi um manifesto: a demonstração de que a criatividade pode transformar algo comum em algo lendário. Para você, que ama carros, ele é a lembrança de que nem sempre a lógica deve vencer a paixão.