O Fusca refrigerado a água que nunca vingou

Nos anos 1960, a Volkswagen tinha nos motores refrigerados a ar um dos seus maiores argumentos de vendas.

Afinal, como dizia a famosa propaganda: “Ar não ferve”. No entanto, com a compra da Auto Union e a incorporação de tecnologias da Audi, a marca passou a investir nos motores refrigerados a água.

Com o tempo, as vantagens dos motores a ar foram diminuindo.

A chegada de radiadores selados, ventoinhas elétricas, válvulas termostáticas e líquidos de arrefecimento mais eficientes tornaram os motores refrigerados a água mais confiáveis, eficientes e menos poluentes.

Além disso, eles eram mais silenciosos, o que ajudava a atender às novas legislações de emissões e ruídos.

Entre as opções cogitadas, uma das mais ousadas foi justamente o uso do motor EA111 do Polo.

Esse motor foi instalado em um Fusca fabricado no México e testado pela engenharia da Volkswagen no início dos anos 1980.

Quem sabe, no futuro, não veremos um Fusca elétrico com um motor traseiro, resgatando um pouco do espírito do besouro clássico?

Afinal, a paixão pelo Fusca nunca morre.