Nos anos 1970, o Brasil vivia o auge da proibição das importações de automóveis.
Para atender a um público que buscava esportivos exclusivos, surgiram os famosos “fora-de-série”.
Marcas como Puma, MP Lafer, Miura e Adamo marcaram presença com modelos de produção limitada, geralmente baseados em mecânica Volkswagen refrigerada a ar.
Contudo, o Corona Dardo foi uma exceção à regra.
A iniciativa partiu da Corona S.A., uma fabricante de carrocerias para caminhões pertencente ao Grupo Caloi, famoso pelas bicicletas.
Decidida a criar algo inovador, a empresa buscou inspiração na Itália. Em 1978, no Salão do Automóvel de São Paulo, era apresentado o Corona Dardo, uma réplica autorizada do Fiat X 1/9.
A primeira fase do Dardo foi batizada de F 1.3, em referência ao motor 1300cc do Fiat 147 Rallye, que entregava modestos 72 cavalos de potência.
Se você tiver a sorte de encontrar um Corona Dardo em boas condições, está diante de uma peça da história automotiva brasileira.
Mais do que um carro, ele é uma celebração da inventividade que marcou uma geração.