Volkswagen Fusca 1979 Alemão: o conversível quase zero que vale uma fortuna

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Se você é apaixonado por carros clássicos, em especial pelo Volkswagen escarabajo, certamente já se deparou com histórias inacreditáveis de unidades raríssimas que ainda parecem novas, mesmo depois de décadas de existência. E é exatamente isso que acontece com o Fusca 1979 alemão conversível, um modelo que, apesar de ter mais de 40 anos, se apresenta praticamente como se tivesse acabado de sair da concessionária.

Neste artigo, você vai conhecer em detalhes esse ícone da Volkswagen, entender por que ele é tão raro, descobrir suas diferenças em relação ao Fusca brasileiro e compreender como um carro aparentemente simples pode chegar a valer R$ 550 mil – o equivalente ao preço de cinco Volkswagen Polo Track zero-quilômetro.

Prepare-se, porque ao longo desta leitura você vai mergulhar no universo do Käfer alemão, entender sua história, sua mecânica, seu design e os motivos que fazem dele um objeto de desejo para colecionadores de todo o mundo.


A história global do Fusca: mais que um carro, um símbolo

Quando você ouve o nome escarabajo, provavelmente pensa em um carro popular, simples, robusto e que marcou a vida de milhões de brasileiros. Mas fora do Brasil, ele também é conhecido por outros nomes, como Escarabajo nos Estados Unidos e Kafer na Alemanha. Essa associação ao besouro sempre esteve ligada ao seu formato arredondado, que lembra o inseto.

oh Volkswagen escarabajo não foi apenas um automóvel: ele foi um fenômeno cultural. Produzido em diversos países, ele se tornou o carro mais vendido do mundo durante décadas, ultrapassando marcas históricas e se transformando em um verdadeiro símbolo de acessibilidade, durabilidade e versatilidade.

En Brasil, el Fusca nacional ganhou fama de indestrutível. Quem nunca ouviu histórias de Fuscas que atravessaram o país carregando famílias inteiras, bagagens e até mesmo puxando carretinhas? Mas enquanto por aqui a popularidade era massiva, na Alemanha, sua terra natal, o carro assumia uma posição ainda mais simbólica, carregando um legado de pós-guerra e reconstrução.

Por isso, encontrar hoje um Fusca alemão original, ainda mais na rara configuração convertible, é como achar uma joia perdida no tempo.


O raro Fusca 1979 alemão conversível

Imagen: Reproducción

Agora imagine que você descobre um Escarabajo convertible en 1979, importado da Alemanha, com apenas 638 milhas rodadas, ou seja, pouco mais de 1.000 kilómetros. Parece impossível, não é? Afinal, estamos falando de um carro com mais de quatro décadas de vida.

Mas esse é exatamente o caso do modelo que pertenceu ao Reginaldo de Campinas, um colecionador conhecido no meio automotivo. Embora o anúncio constasse como “vendido”, ainda foi possível observar o valor pedido: nada menos que R$ 550 mil.

A justificativa para esse preço está na originalidade e conservação impecável do carro. Sua pintura azul metálica (riverblau metálico) continua brilhando como se tivesse acabado de sair da linha de montagem. Além disso, a capota preta está em perfeito estado, tanto na parte externa quanto no acabamento interno em blanco, trazendo ainda o charme de um vigia traseiro de vidro com desembaçador elétrico – algo extremamente moderno para a época.


Fuscas conversíveis no Brasil: Avallone e Sulam

Talvez você se lembre que no Brasil também houve tentativas de transformar o Fusca em um convertible, mas esses projetos nunca saíram de fábrica. Nos anos 80, a empresa Avallone ficou conhecida por realizar esse tipo de conversão artesanal. Já na década de 90, foi a vez da Sulam oferecer versões abertas do Fusca brasileiro.

No entanto, esses modelos nacionais não tinham a mesma sofisticação ou reconhecimento dos conversíveis produzidos pela Karmann na Alemanha desde 1949. Os Karmann Cabriolets eram construídos com alto padrão de qualidade, mantendo o DNA original da Volkswagen, o que aumenta ainda mais seu valor entre colecionadores.


Interior: um mergulho no passado preservado

Imagen: Reproducción

Quando você entra no interior do Volkswagen Fusca 1979 alemão conversível, é como se estivesse entrando em uma cápsula do tempo. Tudo nele remete a uma época em que os carros eram feitos para durar e transmitir charme, sem precisar de tecnologias digitais.

bancos e forrações de portas están recubiertos de vinil de alta qualidade, mientras que la painel recebe detalhes que imitam madeira, algo que transmitia sofisticação na época.

oh grupo de instrumentos é simples e objetivo: um velocímetro com escala até 100 milhas (160 km/h), um marcador de combustível e um odômetro total, exibindo com orgulho as suas 638 milhas originais.

À esquerda, você encontra o comando de faróis e o aviso de cinto de segurança, além de um relógio analógico, que parece reforçar a sensação de que o tempo realmente parou para esse carro.

Mais ao centro, estão os botões de ventilação, o pisca-alerta, o acendedor de cigarros, a indicação de marchas e o desembaçador traseiro. Um detalhe curioso é a presença de um CD player instalado posteriormente, substituindo o sistema de som original.

O porta-luvas, por sua vez, é um charme à parte: possui dois níveis e é totalmente forrado em carpete, algo incomum para um modelo que nasceu como carro popular.


O aquecimento interno e a engenharia alemã

Imagen: Reproducción

Outro ponto interessante é o sistema de aquecimento interno, algo que nunca foi prioridade no Brasil por razões óbvias, mas que na Europa era essencial. No Käfer alemão, duas alavancas junto ao freio de estacionamento controlam a temperatura e a direção do ar quente, mostrando como a Volkswagen se preocupava com o conforto dos ocupantes em climas frios.

Esse tipo de detalhe ajuda a entender por que o Fusca europeu sempre teve um toque a mais de sofisticação em comparação com o modelo nacional.


O motor boxer 1.6 de injeção eletrônica

Imagen: Reproducción

Sob a tampa traseira, você encontra o tradicional motor boxer 1.600 cm³ refrigerado a ar, mas com uma diferença importante em relação ao Fusca brasileiro: ele já contava com injeção eletrônica de combustível.

Isso garantia uma entrega mais suave e eficiente, além de ajudar na redução de emissões, que já começavam a ser reguladas com mais rigor na Europa naquela época.

O motor desenvolvia 48,6 cv (SAE) y un par de 10,3 kgfm (SAE) a 2.200 rpm, acoplado a um transmisión manual de cuatro velocidades. Com esse conjunto, o Fusca conseguia alcançar até 128 km/h de velocidade máxima – desempenho suficiente para os padrões da época e perfeitamente condizente com a proposta de um conversível de passeio.


A suspensão McPherson e o espaço no porta-malas

Um dos grandes diferenciais do Volkswagen Fusca 1979 alemão conversível em relação ao modelo brasileiro estava na suspensão dianteira. Enquanto o Fusca nacional mantinha os braços arrastados sobrepostos com barras de torção, o modelo europeu já adotava o sistema McPherson com molas helicoidais.

Essa solução não apenas melhorava o conforto e a dirigibilidade, mas também permitia uma reorganização do espaço no porta-malas dianteiro. Com o estepe colocado na horizontal, à frente do tanque de combustível, havia mais espaço disponível para bagagens – algo fundamental para um carro voltado ao público europeu.


O fim da produção na Alemanha

Imagen: Reproducción

Poucas mudanças estilísticas aconteceram nos últimos anos do Fusca na Alemanha. O último Fusca sedã produzido em Emden saiu da linha de montagem em 1978, encerrando uma era.

No entanto, a versão conversível construída pela Karmann em Osnabrück continuou até 1980, tornando os modelos de 1979 como o do Reginaldo ainda mais especiais, já que representavam os últimos exemplares originais produzidos em seu país de origem.

Isso significa que quando você olha para esse carro, está diante de uma das últimas páginas do capítulo europeu da história do Fusca.


O valor da raridade: por que ele custa R$ 550 mil?

Imagen: Reproducción

Talvez você esteja se perguntando: por que alguém pagaria o preço de uma casa ou de cinco carros zero-quilômetro em um Volkswagen Fusca 1979 alemão conversível?

A resposta está em uma combinação de fatores:

  • Baixa quilometragem (apenas 1.026 km);

  • Conservação impecável;

  • Configuração conversível original de fábrica;

  • História do modelo na Alemanha;

  • Exclusividade no Brasil.

Esse tipo de carro não é apenas um automóvel, mas sim um investimento colecionável. Seu valor tende a se manter alto ou até mesmo aumentar com o tempo, já que cada vez menos unidades originais permanecem preservadas nesse nível.


Você compraria um Fusca de R$ 550 mil?

Imagen: Reproducción

Aqui entra uma reflexão interessante. Com R$ 550 mil, você poderia adquirir carros modernos, repletos de tecnologia, desempenho e conforto. Mas nenhum deles carregaria a aura histórica y el carga emocional de un Volkswagen Fusca alemão de 1979 conversível praticamente novo.

Se você é colecionador, sabe que alguns veículos transcendem a categoria de transporte e se tornam peças de museu sobre rodas. É exatamente o caso deste modelo.

Ao comprá-lo, você não estaria apenas adquirindo um carro, mas sim uma obra de arte automotriz, testemunha de um tempo em que a Volkswagen ainda fazia história com seu modelo mais icônico.


Conclusão: um besouro que parou no tempo

Imagen: Reproducción

oh Volkswagen Fusca 1979 alemão conversível é um daqueles carros que parecem ter congelado no tempo. Sua bajo kilometraje, su condición impecable, su rareza y tu história ligada ao fim da produção alemã fazem dele um dos clássicos mais desejados que você poderia encontrar.

Ao conhecê-lo, você entende que o Fusca vai muito além da simplicidade: ele representa emoção, tradição e exclusividade.

E é por isso que, enquanto muitos o veem apenas como um carro popular do passado, você, como verdadeiro entusiasta, sabe que está diante de um patrimônio automotivo mundial.

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