Se você é fã de muscle cars, daqueles que fazem o coração acelerar só de ouvir o ronco do motor, então é melhor se preparar para algo verdadeiramente insano. Imagine pegar o Dodge Challenger SRT Demon 170, um monstro de arrancada com motor V8 Supercharged de 1.025 cavalos de potência, e transformá-lo em um conversível com capota elétrica, pronto para cruzar a cidade com o vento no rosto e o rugido do motor nos ouvidos. Sim, isso existe. E não, não é uma piada.
Você está prestes a descobrir como esse verdadeiro animal das pistas, que já nasceu como a última e mais brutal criação da Dodge movida a gasolina, passou por uma transformação radical pelas mãos da Droptop Customs, uma empresa especializada e com o selo de aprovação da própria fábrica. Prepare-se para uma jornada de 3.000 palavras onde você vai entender tudo sobre esse projeto ousado, o que ele representa para os muscle cars modernos e por que ele pode ser o conversível de produção mais rápido do mundo.
A Origem do Monstro: Challenger Demon 170

Tudo começa com a Dodge decidindo se despedir em grande estilo da era dos muscle cars movidos a gasolina. E o escolhido para essa última dança foi o Challenger SRT Demon 170, a sétima e derradeira edição especial da série “Last Call”.
Você talvez já conheça o legado dos Hellcat, mas aqui estamos falando de algo ainda mais extremo. O Demon 170 foi desenvolvido pela divisão SRT (Street & Racing Technology) com o objetivo claro: quebrar todos os limites imagináveis para um carro de produção. Ele não foi feito apenas para ser rápido – foi feito para destruir pistas de 400 metros, com tempo de arrancada de menos de 9 segundos.
A receita do motor já dá um nó no seu estômago só de ler: um V8 HEMI Supercharged de 6,2 litros, with supercharger recalibrado, entrada de ar maior, corpo de borboleta redesenhado e otimizações para queimar etanol E85, o combustível que libera o potencial máximo desse animal. O resultado? Um pico de 1.025 cavalos de potência It is 945 lb-ft de torque. Isso é mais do que muitos caminhões pesados que você vê na estrada. E tudo isso, entregue em um carro com tração traseira.
Preparado Para Voar (Quase Literalmente)

A potência absurda exigiu modificações igualmente extremas. Se você pensa que basta um motor potente para dominar as pistas, está enganado. A SRT sabia disso e foi além, com um conjunto mecânico pronto para resistir a forças violentas.
Você vai encontrar nesse Demon eixos traseiros reforçados, one nova caixa de diferencial, transmissão de alta performance, eixos de transmissão dimensionados para o inferno, It is amortecedores Drag Mode. E claro, os pneus – nada menos que Mickey Thompson ET Street R na traseira, radiais específicos para drag race. Isso sem falar na suspensão ajustada com precisão milimétrica para manter o carro grudado no chão, mesmo quando ele quer literalmente levantar a frente ao acelerar.
A Transformação: Droptop Customs Entra em Cena

E aí vem o grande salto. A Dodge, com tudo isso, nunca ofereceu o Demon 170 como conversível. E com razão: cortar o teto de um carro com mais de mil cavalos de potência não é algo trivial. O teto, como você sabe, é parte essencial da estrutura de rigidez de qualquer carro. Tirar isso e manter o carro funcional, seguro e estável exige muito mais do que serrar o teto e soldar um tecido por cima.
Mas aí entra a Droptop Customs, uma empresa baseada na Flórida, que há anos transforma Challengers em conversíveis com a benção da própria Dodge. Isso mesmo: você pode entrar em uma concessionária Dodge selecionada, pedir um Challenger conversível, e o carro já sai de lá com o serviço feito – com garantia e tudo.
In the case of Demon 170, a empresa resolveu superar todos os limites possíveis, e o resultado é simplesmente um dos projetos mais ousados que já se viu na história dos muscle cars modernos.
Detalhes da Conversão: Um Projeto de Fábrica Disfarçado

Você talvez esteja imaginando algo improvisado, mas pode esquecer isso agora mesmo. A conversão da Droptop Customs parece ter saído da própria linha de produção da Dodge. A qualidade da execução é absurda.
A capota é elétrica e totalmente funcional, com direito a janela traseira de vidro, estofamento completo para isolamento acústico e térmico, e acabamento digno de carro premium. Ela foi pintada na mesma cor da carroceria, com um visual que combina perfeitamente com o visual agressivo do Demon.
Mais do que estética, há engenharia pesada envolvida. O chassi foi reforçado com estruturas adicionais, uma necessidade absoluta para lidar com os 945 lb-ft de torque que ameaçariam torcer o carro como se fosse um brinquedo. Esses reforços, embora adicionem peso – e com isso tirem um pouco da aceleração extrema – garantem que o conversível ainda seja usável, seguro e extremamente potente.
O Conversível de Produção Mais Rápido do Mundo?

A Droptop Customs reivindica que este é o conversível de produção mais rápido do mundo. Pode parecer uma afirmação ousada – afinal, há conversíveis como o Bugatti Veyron Grand Sport, O McLaren Elva or the Ferrari SF90 Spider, todos eles absurdamente rápidos.
Mas há uma diferença importante aqui: estamos falando de aceleração em linha reta, algo que é o terreno sagrado dos muscle cars. E nisso, você vai ter dificuldades para encontrar um conversível que chegue perto do Demon 170.
Com o tempo estimado de 8,9 segundos nos 400 metros (na versão original de teto fixo), mesmo com o peso extra da conversão, é plausível que ele ainda seja capaz de marcar algo em torno de 9.5 seconds, o que o coloca em uma categoria à parte entre os conversíveis de produção.
Um Exemplar Muito Especial: Série Limitada e à Venda

Se você está se perguntando quantos desses existem, a resposta é: muito poucos. A Dodge fabricou apenas 3.300 unidades do Demon 170, e pouquíssimas foram convertidas oficialmente pela Droptop Customs.
E agora, uma dessas joias está à venda, with apenas 35 quilômetros rodados no hodômetro. Isso mesmo: um carro praticamente zero, com o selo Demon 170, com capota conversível, e que talvez nunca mais seja replicado dessa forma.
Esse exemplar específico é o de número de série 2891, e estará disponível no leilão de verão da Mecum, na Flórida, marcado para o dia 12 de julho. Mesmo que o verão na Flórida não seja exatamente o paraíso para andar de conversível (com sol escaldante, tempestades repentinas e umidade sufocante), esse Demon estará lá, esperando pelo maior lance para rasgar as ruas de Orlando… ou do mundo.
Por Que Isso Importa: Um Legado em Extinção do Dodge Demon 170

Mais do que um carro, o Demon 170 conversível representa o fim de uma era. Você está diante do último grito dos V8 supercharged, do tempo em que torque e cilindrada eram tudo. Em um mundo cada vez mais dominado por carros elétricos, onde a inteligência artificial assume o volante e o silêncio substitui o rugido do motor, o Demon 170 se ergue como um manifesto de rebeldia mecânica.
E mais ainda, essa versão conversível é um lembrete de que, mesmo com regras, emissões e tecnologias que mudam tudo, ainda há espaço para paixão, loucura e criatividade automotiva.
Vale a Pena Comprar o Dodge Demon 170?

Essa é a pergunta que você talvez esteja se fazendo agora. E a resposta vai depender do tipo de entusiasta que você é.
Se você ama velocidade extrema, mas não se importa em perder alguns décimos de segundo por causa do peso da conversão, então esse carro é um brinquedo perfeito.
Se você quer um modelo de colecionador, algo verdadeiramente único que vai apreciar de valor com o tempo, então essa é a sua chance. Afinal, o Demon 170 original já é raro. Conversível, com 35 km rodados, então… é o tipo de carro que entra para a história.
Agora, se você está atrás de um carro racional, eficiente, para usar no dia a dia com economia de combustível, espaço para bagagem e conforto urbano… bom, o Demon 170 nunca foi sobre isso.
Considerações Finais: Liberdade, Força e Estilo em Quatro Rodas

In the end, the Challenger Demon 170 conversível é um símbolo de liberdade total. É o tipo de carro que faz você rever seus limites, que te desafia a acelerar mais, a sentir mais, a viver mais.
É um carro que nasceu para as pistas, mas que agora pode desfilar sob o pôr do sol com a capota abaixada e o motor urrando. Um carro que vai fazer pescoços virarem nas ruas e corações baterem mais forte nas estradas.
Você pode chamá-lo de exagerado, de insano, de excessivo. Mas também pode chamá-lo de perfeito para quem se recusa a dirigir qualquer coisa menos do que o melhor que a combustão já ofereceu.
Se você tiver a chance de ver um desses ao vivo, não perca. Se puder dirigir, melhor ainda. E se tiver a sorte (ou a conta bancária) de comprar, então parabéns: você acabou de garantir um dos últimos grandes ícones automotivos da era V8 – agora, com o céu como limite.