Você já imaginou o Brasil sendo palco do nascimento de um supercarro genuinamente nacional, que combinasse design arrojado, performance insana e ambição internacional?
Pois é, isso quase aconteceu. Mas o “quase” é o que mais dói nessa história.
Ö Rossin-Bertin Vorax prometia ser um divisor de águas na indústria automotiva brasileira, um símbolo de engenharia de ponta, Raffinesse Es ist Leistung.
No entanto, o projeto não passou de uma ilusão bela, mas frágil.
Se você acha que o Vorax era só uma casca bonita, está muito enganado.
A proposta técnica era de cair o queixo. O carro seria construído com estrutura de alumínio Es ist Kohlefaser, materiais usados apenas nos superesportivos mais avançados do mundo.
Ö Motor? Um V10 de 5.0 litros mit 507 cv, exatamente o mesmo que equipava o BMW M5 E60, um dos sedãs esportivos mais insanos da década.
O Rossin-Bertin Vorax pode não ter conquistado as pistas ou as ruas.
Mas conquistou um espaço especial na memória de quem acompanha de perto a Brasilianische Automobilgeschichte.