Qual carro esquisito você traria de volta? Uma homenagem aos feios e geniais sobre rodas

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Você já parou para pensar que, às vezes, a beleza está nos olhos de quem dirige? Em um mundo onde os SUVs parecem ter sido clonados em série e os carros perderam personalidade em nome da eficiência aerodinâmica, pensar em carros esquisitos é quase um ato de rebeldia estética. Mas e se você pudesse trazer de volta um modelo de carro esquisito, que marcou época justamente por fugir do padrão? Qual seria a sua escolha?

Hoje vamos embarcar juntos nessa jornada nostálgica e provocadora: quais são os carros mais esquisitos que merecem voltar à vida? Prepare-se para desafiar o senso comum, relembrar modelos esquecidos e, acima de tudo, reconhecer que ser estranho também é ter identidade. A seguir, vamos destacar três carros que dividem opiniões, mas que poderiam ter espaço garantido nas ruas modernas se voltassem com um toque de inovação: Fiat Multipla, Pontiac Aztek e Citroën Xsara Picasso.


Gosto é subjetivo, mas carro esquisito é universal

Gosto não se discute, já dizia o ditado mas se comenta, se analisa e, principalmente, se provoca. Quando se trata de carros, esse debate fica ainda mais acalorado. O que para você é um design ousado, para outro pode ser um erro de cálculo em forma de automóvel. É assim desde sempre. Enquanto modelos como a Ferrari 250 GTO, o Jaguar E-Type, o Porsche 911 und das Lamborghini Miura alcançaram um status quase divino, outros ficaram marcados pelo oposto: sua aparência controversa.

Mas aqui vai o segredo: carros esquisitos também têm alma. E, muitas vezes, entregam soluções que os “bonitinhos” nunca ofereceram. Por isso, te convido a deixar o preconceito de lado e analisar, com o coração aberto, os méritos desses projetos ousados.


Fiat Multipla: feio com orgulho, prático com excelência

Credits: Reproduktion

Wenn man sich das anschaut Fiat Multipla pela primeira vez, provavelmente solta um suspiro confuso, seguido de um riso contido. Afinal, não tem como negar: é um carro feio. Aquele degrau visual entre o capô e o para-brisa parece uma gambiarra estilística. Mas quando você entra e dirige… tudo muda.

O Multipla nasceu nos anos 1990 com um objetivo claro: ser extremamente funcional para famílias grandes, sem ser uma van gigante. O resultado? Um carro compacto por fora, enorme por dentro, mit seis lugares distribuídos em duas fileiras de três bancos. Isso mesmo: três bancos na frente, algo raro até hoje.

Além disso, seu interior era modulável, o que te dava liberdade para transportar pessoas, objetos ou até mesmo móveis pequenos com facilidade. Em tempos onde o espaço interno virou um luxo, o Fiat Multipla era uma aula de ergonomia. E se voltasse com uma carroceria minimamente harmoniosa e mecânica híbrida ou elétrica, provavelmente daria uma surra em muitos SUVs atuais em matéria de versatilidade e eficiência.

Stellen Sie sich vor: a Multipla 100% elétrico, com autonomia de 500 km, painel digital, conexão com apps, sensores inteligentes e porta-malas que se adapta conforme a necessidade. Ele poderia ser o anti-SUV que o mundo precisa, especialmente em grandes cidades onde o espaço é cada vez mais limitado.


Pontiac Aztek: o carro que você odiava… até assistir Breaking Bad

Credits: Reproduktion

Se você já assistiu a série Breaking Bad, com certeza lembra do carro de Walter White: o esquisitíssimo Pontiac Aztek. A escolha do veículo não foi à toa. Ele simbolizava perfeitamente a vida medíocre e desajustada do personagem, antes de sua transformação.

Mas por trás do visual que muitos consideram desproporcional, com uma frente que parece de um carro e traseira de outro, o Aztek era um laboratório ambulante de ideias geniais.

Desenhado por Tom Peters (o mesmo que mais tarde desenharia o Chevrolet Corvette C7), o Aztek trazia:

  • Faróis divididos em dois níveis, algo que só se tornaria moda muitos anos depois com o Jeep Cherokee KL und das Fiat Toro.

  • Vidro traseiro bipartido, como o do Citroën C4 VTR Es ist Honda CR-Z.

  • Refrigerador removível embutido no console central.

  • Tenda de camping acoplável à traseira, transformando o carro em um abrigo portátil.

Hoje, com a explosão do interesse por camping, vanlife e aventuras off-road, o Pontiac Aztek estaria mais atual do que nunca. Imagine ele reestilizado, com um visual retrô-futurista, tração integral, painel digital e motorização híbrida plug-in. Seria o SUV ideal para quem ama natureza, mas quer conforto e praticidade.


Citroën Xsara Picasso: a minivan que foi subestimada

Credits: Reproduktion

Antes dos SUVs dominarem o mundo, as minivans reinavam absolutas quando o assunto era conforto e espaço interno. E entre elas, uma se destacava pelo design… digamos, peculiar: a Citroën Xsara Picasso.

Com um para-brisa curvo, traseira bulbosa e silhueta de ovo, o Picasso nunca foi unanimidade em beleza. Mas sabe o que ele oferecia? Conforto de sobra, bancos traseiros reclináveis, excelente isolamento acústico e uma suspensão macia que fazia você flutuar sobre o asfalto.

A proposta era clara: um carro feito para a família, com foco no bem-estar dos passageiros e não na ostentação. Em um mundo cada vez mais voltado ao design “musculoso” dos SUVs, a volta da Xsara Picasso seria um respiro de racionalidade.

Se voltasse com um powertrain elétrico, portas corrediças e tecnologia embarcada como piloto automático adaptativo, sensores de fadiga e central multimídia com IA, certamente conquistaria corações cansados de carros altos e duros.

E mais: com o renascimento de modelos como o Renault Scenic Vision, não seria absurdo imaginar uma Picasso elétrica com alma de minivan e corpo de hatch elevado, pronta para redefinir o segmento.


Por que carros esquisitos deveriam voltar?

Você já parou pra pensar que muitos dos carros mais icônicos da história começaram sendo esquisitos? O Mini-Original, o Citroën DS, o Toyota Prius… todos foram ridicularizados em seu lançamento. Mas o tempo foi generoso com eles.

O que define um bom carro não é apenas a estética. É a função, a proposta, a inovação e a coragem de ser diferente. Os carros que destacamos aqui — Multipla, Aztek e Picasso entregavam soluções que o mercado atual ainda não superou:

  • Ö Multipla provava que espaço não exige tamanho.

  • Ö Aztek mostrava que praticidade e aventura podem andar juntas.

  • A Xsara Picasso oferecia conforto superior sem precisar parecer um tanque de guerra.

Trazer esses modelos de volta, com tecnologia atualizada e visual mais equilibrado, seria um lembrete de que personalidade também importa.


E você, qual carro esquisito traria de volta?

A pergunta que não quer calar: qual seria o seu escolhido? Talvez o Renault Avantime, com sua carroceria de cupê-minivan? Ou quem sabe o Fiat Duna Weekend, que hoje beira o kitsch? E que tal o Chevrolet Lumina APV, com seu para-brisa inclinado que parecia um ônibus espacial?

O importante aqui é refletir sobre o papel que esses carros tiveram. Em um mar de mesmice, eles foram faróis de criatividade. Sim, erraram em alguns aspectos, exageraram em outros, mas deixaram sua marca.

Se o mundo automotivo quer inovar de verdade, talvez precise olhar para trás e redescobrir a coragem de ser estranho.


Conclusão: beleza pode ser esquecida, mas funcionalidade é inesquecível

Você não precisa amar o visual do Fiat Multipla, do Pontiac Aztek ou da Citroën Xsara Picasso. Mas ao revisitar a proposta de cada um, é impossível não reconhecer o valor que tinham e o potencial que teriam hoje com as novas tecnologias e demandas de mobilidade.

Enquanto seguimos em direção a um futuro dominado por carros elétricos, conectados e autônomos, talvez seja a hora de resgatar um pouco daquela irreverência do passado, mesmo que venha embalada em formas estranhas.

Am Ende, carro bonito te leva até a esquina. Carro esquisito te leva até a história.

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